Histórico até 2004

Rogério Guilherme é um cantor florianpolitano e começou seus estudos musicais em 1992, após concluir o curso de graduação em Administração, pela Universidade Federal de Santa Catarina. Suas realizações anteriores incluem o Curso Preparatório de Oficiais do Exército Brasileiro (1984) e o ingresso na carreira do Serviço Público Estadual (1986). Com a vinda de seu filho Gregory (1988), teve início, o que para ele é sua mais gratificante missão - a paternidade.

Em seu cotidiano concilia atividades familiares, uma rotina de exercícios físicos e outra de exercícios vocais, além de suas atribuições como Regente do Coral do Tribunal de Contas de Santa Catarina, desde 2002, após oito anos (1994-2002) como Auditor Público dessa entidade, com curso de pós-graduação realizado na UFSC (1998).

A busca pelo aprimoramento vocal, iniciada com os Sopranos Priscila Stradiotto (atualmente nos Estados Unidos) e Claudia Todorov (1995) ambas especialistas em Educação Musical (UDESC), conta com orientações do Soprano Rute Gebler (1996-2002), do Tenor Sérgio Sisto (1999-2001), do Barítono Rio Novello (2001), do Soprano Elaine Boniolo (2003), pós-graduada em Didática do Canto (Weimar-Alemanha), do Tenor Luiz Fernando Vieira, Especialista em Performance em Canto e Piano (EMBA/PR) e do Tenor Ricardo Tuttmann, Mestre em Canto pela UFRJ e Professor do Conservatório Brasileiro de Música (2003 e 2005), além de passagens pela Oficina de Ópera Studio da Soprano Internacional Neyde Thomas, durante o Festival de Música de Curitiba, em 1999 e pelo Stúdio de Canto Hilton Prado, no Rio de Janeiro (2003).

Em 2000, instigado pelo Diretor Norberto Rozenfeld (Argentina), na criação do personagem Buff da ópera "O Diretor de Teatro" de Mozart, montada pela Companhia da Ilha, descobriu que voz e corpo são inseparáveis e a partir de então vem buscando ampliar seus limites corporais. Fez experimentações com algumas modalidades de dança, que culminou com um curso de sapateado coordenado pela professora Bia Mattar (São Paulo), em 2002. Ainda para performance atoral cursou (como disciplina isolada) Improvisação Teatral, ministrada pela Atriz e Mestra Bia Braga (UFMG), em curso de especialização da UDESC (2000) e participou de Oficina de Clown (2001), ministrada por Márcio Corrêa, da Legião de Palhaços de Florianópolis (Licenciado em Artes Cênicas pela UDESC).

Dentre outras apresentações, participou como solista de espetáculos anuais, intitulados "Vozes da Primavera" que levaram à cena "highlights" da Ópera Carmen (1996) e adaptações dos musicais da Broadway "West Side Story" (1997), "My Fair Lady", no papel de Freddy Hill (1998) e "The Sound Of Music", como o carteiro Rolf Gruber (1999). Nas produções dos anos seguintes, o espetáculo teve como temática os grandes musicais do cinema e Rogério Guilherme reviveu Che Guevara em "Que grande circo, que grande show", de "Evita" (2000) e os personagens de Gene Kelly nas cenas "Singing in the rain", do filme homônimo (2001) e "The Worry Song" - Canção do mau-humorado (2002), do filme "Marujos do Amor" (Anchors Awey) recriando duas das seqüências mais comentadas do cinema internacional. Esses espetáculos produzidos pelo Estúdio Vozes de Florianópolis foram, consecutivamente, os recordistas de público do Teatro do Centro Integrado de Cultura.

Interpretou, também, José de Arimatéia no "mega-espetáculo músico-teatral" Auto da Estrela Guia, em 1998, encenado em Praça Pública, sob a direção de Mário Santana (Rio de Janeiro), (reapresentado em Dezembro de 2003). No gênero infantil, fez parte do elenco (ao lado de seu filho) do musical "A Arca que não é", espetáculo dirigido por Rafael Pereira Oliveira, convidado a abrir o Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo (mostra infantil), em 1999.

No primeiro semestre de 2.001, viabilizou a vinda mensal do Tenor e Maestro Sérgio Sisto (Porto Alegre), produzindo três "oficinas", onde foram ministradas aulas de técnica vocal aos cantores interessados em adquirir conhecimentos práticos da técnica operística.

Para aprimoramento de suas atividades como Regente do Coral do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, do qual é fundador, participou do IX Curso Internacional de Regência Coral do Rio de Janeiro e dos coros das Óperas Madamme Butterfly de Puccini (2002) e Carmen de Bizet (2003), a primeira sob regência de Yon Bressan (OSPA) e a segunda sob regência do Maestro Jeferson Della Rocca (Camerata Florianópolis), ambas realizadas pela Pró-música de Florianópolis. Integrou o naipe dos tenores do Polyphonia Khoros regido por Mércia Mafra Ferreira, o mais prestigiado coro de Santa Catarina, durante o ano de 2003, apresentando em cidades catarinenses o espetáculo intitulado "Polyphonia a capella".

Em 2004, participa da montagem de uma segunda versão da Ópera "O Diretor de Teatro", desta vez sob direção cênica de Antônio Cunha (Grupo Armação) e regência do Maestro Jeferson Della Rocca (Orquestra Camerata de Florianópolis), tendo sua atuação elogiada por cantores e atores presentes.

Seguindo os ideais de arte & filantropia do "Vozes da Primavera", a partir de 2004 coordena e dirige o espetáculo Musipratos - à brasileira, com sucesso de público e renda destinada à Sociedade Vida e Movimento que mantém uma escola para portadores de necessidades especiais.