Videoclipe "Antonieta de Barros, seguirei teus passos" celebra os 122 anos de nascimento da professora, jornalista e primeira deputada negra do Brasil e a inscrição de seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria neste ano.
Para celebrar os 122 anos de nascimento da professora e jornalista Antonieta de Barros, primeira deputada negra do Brasil, o Coral Hélio Teixeira da Rosa, do TCE/SC, com a participação do Coral da Alesc, produziu o videoclipe intitulado "Antonieta de Barros, seguirei teus passos". O tributo foi gravado no Museu da Escola Catarinense, da Udesc, e marca não apenas o aniversário da célebre catarinense, mas também a inscrição de seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria neste ano, de acordo com a Lei 14.518, de 4 de janeiro de 2023.
A música é uma composição do servidor Rogério Guilherme de Oliveira e do maestro Giovane Pacheco, regente do grupo. Participaram da gravação 22 coralistas do Coral da Alesc, sob regência do maestro Reginaldo Osvaldo da Silva e 26 coralistas do Coral do TCE, que contam, respectivamente, com a preparação vocal de André da Silveira de Almeida e da soprano Cláudia Todorov. Além desses, foram convidados 6 músicos para a interpretação da música, que enaltece o pioneirismo de Antonieta de Barros.
Não é possível pensar na emancipação feminina, na luta por justiça social e em uma educação universal voltada para o desenvolvimento integral do ser humano, sem destacar os feitos heroicos de Antonieta de Barros. Ela foi uma defensora incansável da igualdade dos direitos, especialmente das mulheres e da população negra. Sua atuação abriu caminhos e inspirou gerações.
O videoclipe estreou em 6 de julho, no TCE/SC, ao final do evento Pluralidades Femininas, que promoveu uma reflexão sobre o papel das mulheres na esfera governamental, para o fortalecimento dos espaços femininos na discussão sobre a realidade política e administrativa.
"Antonieta de Barros, seguirei teus passos" é um tributo significativo à memória de uma mulher que desbravou caminhos e lutou por uma sociedade mais justa e igualitária. Nas palavras de Antonieta, “não basta existir. É preciso encher a vida do colorido do bem” (Farrapos de Ideias, 1931).
